domingo, 28 de dezembro de 2008

VIVEMOS REALMENTE DE ACORDO COM AS ESCRITURAS?

Agimos conforme a Palavra de Deus! O NT é nosso guia de fé e prática! Vivemos... E morremos... Pela Bíblia!
Estas foram as palavras que saíram da boca do Pastor Farley enquanto pregava seu sermão dominical matutino. O Sr. Winchester Spudchecker, um membro da igreja do Pastor Farley, escutara tais sermões dezenas de vezes antes. Mas desta vez foi diferente. Trajando seu terno azul, congelado no último banco com sua esposa, Trudy Spudchecker, Winchester mirava fixamente o teto da igreja enquanto o Pastor Farley trovejava sobre “fazer tudo de acordo com a Bíblia Sagrada”.
Uma hora antes do Pastor Farley iniciar seu sermão, Winchester brigara feio com Trudy. Isso acontecia sempre que Winchester, Trudy, e suas três filhas, Felícia, Gertrude, e Zanóbia, se aprontavam para ir à igreja nas manhãs de domingo.
Sua mente relembrava o ocorrido...
“Truuuddyy! Por que as meninas ainda não estão prontas!? Sempre nos atrasamos! Por que não as arruma em tempo!?” Gritou Winchester.
A resposta de Trudy era tipicamente a mesma. “Se você me ajudasse, isso não aconteceria sempre! Por quê não começa a dar uma mão nesta casa!?” O bate-boca continuou até que Winchester voltou-se contra as meninas: “Zanóbia Spudchecker!... Por quê não nos respeita e se apronta em tempo!?... Felícia, quantas vezes tenho que lhe pedir para desligar seu ‘Play Station’ antes das 9:00 horas!?” Muitas vezes uma ou mais das três meninas choravam diante destas acusações, criando um tema ainda mais tenso.
Vestidos em sua melhor roupa domingueira, a família Spudchecker disparava em direção à igreja a toda velocidade (Winchester odiava chegar atrasado e recebera três multas no último ano por excesso de velocidade — todas referentes aos domingos pela manhã!).
Enquanto corriam em direção ao edifício da igreja, o silêncio no carro era lúgubre. Winchester se acalmara. Trudy estava magoada. Cabisbaixas, as três irmãs Spudchecker preparavam suas mentes para algo que detestavam... Agüentar mais uma hora chata de Escola Dominical!
Ao chegarem no estacionamento lotado da igreja, Winchester e Trudy saem radiantes do carro, abrindo um enorme sorriso. Entram abraçados, saúdam os demais membros da igreja com um sorriso nos dentes fingindo que tudo vai bem. Felícia, Gertrude, e Zanóbia seguem seus pais com os narizes empinados.
Estas foram as recentes e dolorosas lembranças vindas à mente de Winchester na manhã de domingo enquanto o Pastor Farley proferia seu sermão. Carregado de culpa, Winchester começou a questionar-se:
“Por que estou aqui vestido com minha melhor roupa fingindo ser um bom cristão quando apenas uma hora antes me comportei como qualquer pagão?”
“Quantas outras famílias passaram por esta triste experiência nesta manhã? Estamos bem perfumados, mas agradamos a Deus?”
Tais questões nunca haviam passado antes pela consciência de Winchester.
Observando a esposa e os filhos do Pastor Farley sentados com uma atitude afetada no primeiro banco, Winchester matutava: “Será que o Pastor Farley também esculachou sua esposa e filhos esta manhã!? Hmmm...”
A mente de Winchester vagava nessa direção enquanto observava o Pastor Farley golpear o púlpito e levantar sua Bíblia com a mão direita. O Pastor trovejava... “Nós da Primeira Igreja da Comunidade Bíblica do NT fazemos tudo por este Livro! TUDO! Esta é a Palavra de Deus, não podemos nos desviar dela... nem mesmo um milímetro!”
Enquanto o Pastor Farley vociferava, ocorreu um pensamento inédito em Winchester: “Não me recordo de haver lido na Bíblia que os cristãos devem vestir a melhor roupa para ir à igreja. Isto está nas Escrituras!?”
Este único pensamento desencadeou uma torrente de outras questões cruciais. Observando aquelas fileiras de gélidos espectadores sentados em seus bancos, a mente de Winchester foi inundada por questionamentos. Perguntas que quase nenhum cristão formula. Questões como:
“Será que sentar nesse banco duro e ver cinco fileiras de nucas à nossa frente durante 45 minutos nos faz agir segundo a Bíblia? Por quê gastar tanto dinheiro mantendo este edifício para passar aqui algumas poucas horas e apenas duas vezes por semana? Por quê a congregação fica tão sonolenta quando o Pastor Farley prega? Por quê minhas filhas odeiam tanto a Escola Dominical? Por quê passamos por este mesmo ritual, previsível, mecânico, sonolento, a cada manhã de domingo? Se estou cansado dessa igreja que não me acrescenta nada espiritualmente, por quê a freqüento? Por quê coloco esta gravata incômoda cada domingo pela manhã enquanto ela corta a circulação de sangue para meu cérebro?”
Winchester lutava consigo mesmo enquanto estas questões martelavam sua mente. Ele sentiu-se como que contaminado e sacrílego por pensar tais coisas. Sem dúvida alguma coisa diferente estava acontecendo dentro dele que o compelia a colocar em dúvida toda sua experiência eclesiástica. Tais pensamentos estiveram inativos por anos no subconsciente de Winchester, e agora vieram à tona.
Curiosamente, os questionamentos de Winchester naquele dia, praticamente nunca atingem a maioria dos cristãos. Tais dúvidas simplesmente nunca assaltam nossos cérebros. A realidade é que os olhos de Winchester se abriram.
Pode soar estranho, mas quase tudo aquilo que é feito em nossa igreja moderna não tem qualquer base bíblica. Enquanto os pastores rugem do alto de seus púlpitos sobre seguir a “Bíblia” e trilhar a “pura Palavra de Deus”, suas palavras lhes atraiçoam. É alarmante a terrível diferença entre nosso moderno cristianismo e
as práticas da igreja do século I.

Introdução O Cristianismo Pagão - Frank Viola, Editora Restauração

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Servir ou liderar? - Parte 2 -


Mateus 23
8 Vós, porém, não queirais ser chamados Rabi, porque um só é o vosso Mestre, a saber, o Cristo, e todos vós sois irmãos.
9 E a ninguém na terra chameis vosso pai, porque um só é o vosso Pai, o qual está nos céus.
10 Nem vos chameis mestres, porque um só é o vosso Mestre, que é o Cristo.
11 O maior dentre vós será vosso servo.
12 E o que a si mesmo se exaltar será humilhado; e o que a si mesmo se humilhar será exaltado.




Por que as igrejas evangélicas ensinam sobre liderar se Cristo ensinou sobre servir?
Por que existem congressos ensinando o povo a liderar, mas não a servirem?
Por que existe tanta gente na posição de Rabi se apenas Cristo é Rabi?

Servir ou liderar?


Gálatas 5
13 ¶ Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Não useis então da liberdade para dar ocasião à carne, mas servi-vos uns aos outros pelo amor.
14 Porque toda a lei se cumpre numa só palavra, nesta: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo.

Sou livre em Cristo, não tenho líder a não ser ele.
Sou livre em Cristo, e por amor me coloco como servo do meu próximo.


Um cristão é senhor livre sobre todas as coisas e não está sujeito a ninguém. Um cristão é servidor de todas as coisas e está sujeito a todos. Martinho Lutero

sábado, 6 de dezembro de 2008

O que é a paixão?


Ou ela é uma escuridão tão forte na qual ninguém consegue enxergar nada
ou ela é um clarão tão forte no qual ninguém consegue enxergar nada...

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

O nosso amor

Que o nosso amor não seja breve
não seja extenso
não seja fraco demais
ou forte demais
não seja rico
não seja pobre
não seja exagerado demais
ou simples demais
que não dure pouco
que não seja muito
que não sofra demais
ou se alegre demais
mas que seja equilibrado
na medida de nossas vidas
que dure uma vida inteira
mas que antes de tudo, seja amor

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Onde cultuar?

João 4:20 Nossos pais adoravam neste monte; vós, entretanto, dizeis que em Jerusalém é o lugar onde se deve adorar.
21 Disse-lhe Jesus: Mulher, podes crer-me que a hora vem, quando nem neste monte, nem em Jerusalém adorareis o Pai.

23 Mas vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores.



Quase todos os cristãos que encontro me fazem a mesma pergunta rotineira "qual sua igreja?".
Minha resposta sempre é a mesma "sou da Igreja de Cristo, e me reuno semanalmente com amigos em um lar"!
Não é estranho eu ouvir dessas pessoas coisas do tipo "hã?"; ou "como? não entendi..."; ou "como que é isso?".
Como se fosse um bicho de 7 cabeças, ou uma nova doutrina, ou apenas uma pergunta já feita com ar de absurdo.
Não é difícil me parecer como um marginalizado da fé, um vagabundo espiritual sem comunhão com Cristo e sua Igreja.
As pessoas logo me convidam para seus cultos rotineiros e práticas litúrgicas, sempre me dizendo: "aparece lá no domingo, as 19hs, no templo tal, endereço tal".
Não posso deixar de me lembrar da conversa que Cristo teve com a mulher samaritana e de sua pergunta "qual o lugar que devemos prestar culto?"
Prontamente, as palavras de Jesus me aliviam em relação a isso: "nem nesse monte, nem em Jerusalém, os adoradores do meu pai adorarão a ele em espírito e em verdade"
Conhecemos tão bem esse texto, e o usamos rotineiramente, mas não analisamos ele em espírito e em verdade.
O Senhor da Igreja nunca estipulou lugar, e muito menos padrão, não designou senhorios em sua casa, não judaizou o culto ao Deus que habita em nós e não em templos feitos por mãos de homens.
A ÚNICA instrução do mestre foi "em espírito e em verdade", qualquer outra além dessa pode acabar afetando a vontade do Pai.
Pense nisso.

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Discussão


-Discussão? - alguém questionou -

-Sim! - responderam -

-Se trata apenas da exposição de idéias, fatos, fundamentos, um debate centrado com vista no assunto proposto e não briga ou ataque pessoal! Ora, se não tem o que discorrer em relação ao assunto, que se cale, pois no tocante o que vier após isso não passa de uma exposição pessoal de alguém que não tem o que acrescentar em relação ao assunto, tão somente defende a idéia que tem em relação ao opositor no debate, fugindo assim da característica dos debates que analisa idéias e pensamentos e não pessoas.

Bittersweet symphony

"Pois é uma sinfonia agridoce esta vida
Tente viver dentro de seus recursos
Você é um escravo do dinheiro
Então você morre"

The Verve



domingo, 28 de setembro de 2008

Dietrich Bonhoeffer




Na manhã do dia 6 de abril de 1945, entre as 5 e as 6 horas, os prisioneiros [...] foram retirados de suas células e o julgamento do tribunal de guerra lhes foi comunicado. Pela porta entreaberta de um quarto, no acampamento, eu vi, antes que os condenados fossem despidos, o pastor Bonhoeffer de joelhos diante de seu Deus em uma intensa oração. A maneira perfeitamente submissa e certa de ser atendida com que esse homem extraordinariamente simpático orava me emocionou profundamente. No local da execução, ele orou novamente e depois subiu corajosamente os degraus do patíbulo. A sua morte ocorreu em alguns segundos. Em cinqüenta anos de prática, jamais vi um homem morrer tão completamente nas mãos de Deus.

[Testemunho do médico do campo de concentração nazista Flossenburg, citado em D. Rance. Un siècle de temóins. Paris: Fayard-Le Sarment, 2000]

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Romanos 4

Romanos 4:13 Não foi por intermédio da lei que a Abraão ou a sua descendência coube a promessa de ser herdeiro do mundo, e sim mediante a justiça da fé.
Romanos 4:16 Essa é a razão por que provém da fé,
para que seja segundo a graça, a fim de que seja firme a promessa para toda a descendência, não somente ao que está no regime da lei, mas também ao que é da fé que teve Abraão. Porque Abraão é pai de todos nós.


Paulo diz aí indiretamente que Israel nunca entendeu a Lei de Deus.
Partindo disso podemos também concluir que a Igreja não entende Graça?


Leia partes interessantes do contexto:

Romanos 4:1 Que, pois, diremos ter alcançado Abraão, nosso pai segundo a carne?
Romanos 4:2 Porque, se Abraão foi justificado por obras, tem de que se gloriar, porém não diante de Deus.
Romanos 4:3 Pois que diz a Escritura? Abraão creu em Deus, e isso lhe foi imputado para justiça.
Romanos 4:9 Vem, pois, esta bem-aventurança exclusivamente sobre os circuncisos ou também sobre os incircuncisos? Visto que dizemos: a fé foi imputada a Abraão para justiça.

Em outra passagem, Paulo diz que a Lei serviu de babá para Israel (Gl 3:24).
Ele comparava Israel como uma criança que precisava de cuidado especial pq ainda não tinha maturidade suficiente para "andar com as próprias pernas".
A Graça é a isenção de qualquer tutor, pois prega a liberdade em Cristo.
Que liberdade é essa?
Será que é o que ouvimos alguns pregadores dizerem, coisas do tipo: "sou livre pra dançar"; "livre pra pular"; "livre pra gritar; etc.
Não!
Rm 8:1 diz: "pois ele nos livrou da Lei da morte e do pecado e nos transportou para a lei do Espírito e da vida"

A liberdade consiste do pecado!
Mas então alguém diria:
-Mas ainda pecamos!
Pois sim! Ainda pecamos!
Mas essa liberdade consiste em não mais nos pesar a consciência em função do pecado, pois o Reino de Deus trás salvação pela fé e não pelas obras da carne.
Paulo ainda diz em Rm 6:7 (no contexto onde ele assemelha o batismo com a morte e ressurreição de Cristo) que "quem morreu, foi justificado do pecado."
O pecado que nosso corpo está submetido é o que chamamos Pecado Original.
É aquele que entrou na natureza humana através de Adão.
Então, podemos não praticar o ato do pecado (ainda que seja utópico), mas o pecado ainda sim está em nós, pois passou a fazer parte da nossa natureza desde Adão.
Igualmente Cristo, ele possuía a natureza do pecado, ou seja, ele possuía o Pecado Original, a capacidade de cometer um delito, mas não cometeu pecado.
É como dizia Lutero:

O pecado original está em nós como a barba. Barbeamo-nos hoje, parecemos apresentáveis e nosso rosto está limpo; amanhã nossa barba cresce de novo, e não pára de crescer enquanto permanecemos na terra. De maneira semelhante, o pecado original não pode ser extirpado de nós; ele brotará em nós enquanto vivermos.

E aquele que cometeu/comete já está justificado dele (Rm 6:7).
A Graça ensina essa liberdade, em poder viver sem a culpa do pecado, pois Cristo foi achado culpado uma única vez em favor de todos, transformando assim a nossa transgressão em justiça, nosso cativeiro em liberdade.

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Deus violento


Em história, estudamos sobre a crise da Idade Média, ou Idade das Trevas (em sentido mais poético). Estudamos e entendemos como foi esse período histórico que durou cerca de 10 séculos iniciado no século V e terminado no século XV.
Foi um período de muitos acontecimentos históricos significantes, e uma cultura cheia de ritos, lendas, mistérios, folclores, além de guerras, pestes, doenças, etc.
O modo de produção predominante nesse período foi o Feudalismo, e o poder religioso estava sob posse da Igreja Católica.
O povo era laico (como se hoje não o fosse), temia os senhores feudais que eram os "reis" da terra - inclusive durante o período de nacionalização, os maiores senhores feudais se tornaram os reis de seus países -, a Igreja Católica, a maior detentora de poder, já que também era uma senhora feudal, então tinha poder político, ainda detinha um poder econômico e o principal dos poderes em seu tempo que era o poder religioso.
Era comum o povo crer que sua desgraça ou acontecimentos desastrosos, doenças, mortes, enfim, todo tipo de acontecimento denominado como mau, era um castigo de Deus.
Havia essa idéia que Deus estava castigando por algum pecado cometido pela pessoa ou por antepassados. Uma idéia de Deus mau, um Deus violento, sem compaixão.
A idéia desse Deus era atemorizante!
O povo era mentalmente massacrado em uma fé cega e inexistente, em um deus meramente criado pelos homens, uma idéia, um mito religioso para manter o povo sob seu domínio.
Com o aumento das guerras; a peste negra que devastou a Europa no século XIV, matando entre 25 e 75 milhões de pessoas, cerca de 1/3 da população da época; a fome que se deu devido mudanças climáticas e ocasionou com o declínio da produção agrícola, ora chovendo, ora secas, isso diminuiu a produção de alimento e muitos morreram de fome.
Um prato cheio para a Igreja novamente impor medo no povo dizendo ser um castigo divino, uma praga como as 10 que aconteceram no Egito, era Deus se vingando do povo devido a multidão dos seus pecados.
Talvez hoje, você olhe para livros de história, como eu fazia há alguns anos atrás quando estudei pela primeira vez o período da Idade Média, e dê risadas com tamanha ignorância da população da época.
Mas hoje, mais de 5 séculos se passaram desde esses acontecimentos, e muitos outros vieram após isso e que também marcaram a história da humanidade, como a Reforma religiosa, Grandes Navegações, Renascimento, Revolução Francesa, Revolução Industrial, I e II Guerra Mundial, Quebra da Bolsa de Nova Iorque, entre vários outros acontecimentos... É difícil imaginar uma sociedade em pleno século XXI que esteja presa a essas doutrinas de um Deus violento que assola a humanidade com pestes devido os pecados e o desvio de seus caminhos.
É difícil imaginar, mas infelizmente é uma realidade tão óbvia quanto a que existiu na Idade Média.
É comum vermos em cultos televisionários e dentro das igrejas, os homens pregando e ensinando o povo laico, que o motivo pelo qual eles passam por dificuldades é porque Deus não estende mais suas mãos para os protegê-los devido os pecados; a maldição de não haverem dizimado, como se o dízimo fosse um contrato assinado com Deus em que você o paga e Ele te dá proteção e prosperidade; a rebeldia; a insubmissão com lideranças religiosas, devido a idéia equivocada de uma hierarquia eclesiástica onde aqueles que deveria ser delegados para servir a comunidade, estão liderando e impondo suas regras e doutrinas; tudo isso em nome de uma fé cega, que engana o povo.
O povo mais uma vez sofre na ignorância sem conhecer o Deus que é rico em amor, graça, benignidade, longanimidade, o Deus cuja misericórdia triunfa sobre o juízo. O Deus que entregou seu Filho a morte, para que nós pudéssemos ter vida plena, o Deus que nos fez seus filhos.
Se nossos passos forem os mesmos da Idade Média, ainda existe uma esperança, pois ela termina em uma Reforma. Os valores divinos autênticos são novamente aplicados e ensinados, conceitos são mudados e o povo recebe a libertação da mente e pode novamente enxergar Deus como Ele é e não como os outros tentaram passar.
Há esperança para nós!

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Originais da bíblia


Faz um certo tempo que percebo a ignorância de certos irmãos em Cristo dado ao conhecimento das escrituras e a seu estudo.
Certa vez ouvi uma frase meio hilária:
-"Bíblia não é desodorante pra ser carregada debaixo do braço"!
O assunto é o seguinte: ORIGINAIS DA BÍBLIA!
A bíblia, de Gênesis ao Apocalipse, levou cerca de 1500 anos pra ser finalizada, teve cerca de 40 escritores que foram divinamente inspirados para escrever a bíblia como A Palavra de DEUS, alguns afirmam que ela não é a Palavra de Deus, mas que contém a Palavra de Deus.
Não quero me ater a detalhes, vamos ao que interessa.
O Velho Testamento foi escrito originalmente em Hebraico com alguns trechos em Aramaico e o Novo Testamento em Grego, com uma suposta exceção do livro de Mateus, esse poderia ter sido escrito originalmente em Hebraico ou Aramaico, porém, essa alegação é uma suposição, pois nunca foi encontrado evidências.
A história de Mateus surgiu com São Jerônimo que foi tradutor da Vulgata Latina no século V. Em uma carta onde São Jerônimo escreve a São Damas dedicando a Vulgata e falando sobre o processo de tradução que deu origem a mesma, então ele afirma ter consultado o original de Mateus em Hebraico, esse documento, segundo informação de Jerônimo, estava em posse da Igreja em Beréia, porém nunca chegou até nós.
A tradução, (para muitos leigos entre nós) não é tão simples quanto pegar um dicionário e transpor a palavra para o sentido no português. Muitas palavras no original não tem tradução a altura e muitos texto ficam totalmente sem sentido, exigindo mais dos tradutores.
Para melhor tradução, é extremamente necessário que o tradutor domine a língua original, para que essa tradução esteja o mais fiel possível ao original sem mudar o sentido do texto.
O problema é que, não existe uma tradução fiel, exatamente pelo motivo de não existir em nossa língua, termos que derivados do grego fatalemente perdem o sentido e alteram a interpretação do texto.
O problema aumenta na proporção que a maior parte das traduções vem a gosto do freguês, quer ver exemplos?
Acesse esse link: http://www.espirito.org.br/portal/artigos/paulosns/os-textos-originais.html
Não somente essas, mas várias outras traduções apresentam formas diferentes de tratar do mesmo assunto, ou que pelo menos deveria ser o mesmo assunto, mas são equivocadamente traduzidas no sentido que o tradutor quer transmitir.
Diante disso fica difícil continuar afirmando que a bíblia é a Palavra de DEUS.
Podemos até afirmar que seja, mas também acrescentar que "A bíblia é a Palavra de DEUS corrigida e revisada pelos Homens".
O problema aumenta ainda quando se usa devidamente os originais.
É normal eu ver em debates pessoas questionando o uso dos originais, normalmente escuto frases como: "A bíblia é a palavra de Deus em qualquer tradução"
Essa frase é acertada, em qualquer tradução ela realmente é a palavra de Deus, mas as interpretações não nos levam ao entendimento de Deus, mas ao entendimento do ego.
Também escuto os mais radicais (que geralmente também são os mais tolos): "Então rasgarei minha bíblia".
Esta alegação, por deveras é ignorante e irracional.
Devemos separar a aplicação pessoal da bíblia em nossas vidas, como instrução divina e forma de conduta e salvação; e no sentido acadêmico, lessionando, ensinando, doutrinando. Nesse sentido de doutrina, de usá-la para ensinar, é extremamente necessário o bom manuseio da bíblia, e o bom manuseio não dispensa o conhecimento de sua história, dos originais e domínio da língua ao qual foi escrita, exatamente pra fugir desses pequenos deslizes e lacunas deixadas por uma má tradução, ou pela falta de linguagem adequada em nossa língua portuguêsa ou qualquer que seja a língua.
Por exemplo, os islâmicos não permitem uma tradução do Alcorão. Não existe tradução canônica do Alcorão, se você quiser estudá-lo, terá que aprender a língua original.
A nossa liberdade afeta o sentido do texto e o sentido do texto ferido não transmite totalmente a verdade.
Vejamos o que a própria bíblia fala acerca de quem a usa:

2 Timóteo 2:15Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade.

Esse assunto é bastante extenso, então deixo aqui alguns estudos que circulam na internet:
http://www.sbb.org.br/interna.asp?areaID=114
http://www.jesussite.com.br/acervo.asp?id=353
http://www.jesussite.com.br/acervo.asp?id=151
http://www.jesussite.com.br/acervo.asp?id=63
http://www.jesussite.com.br/acervo.asp?id=72


Certamente você encontrará muito mais sobre o assunto pela internet e livrarias, boa leitura!

domingo, 6 de julho de 2008

Ímpio

Salmos 1:1 Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores.


Alguns dias atrás estava lendo o Velho Testamento - coisa rara - e estava lendo o livro de Salmos, que é um dos meus preferidos.
Como bom leitor de Salmos, quem nunca leu ou ouviu o famoso Salmo 1:1?
Queria me atentar a pergunta primária que faço ao ler o texto, "Bem-aventurado (ou feliz) o homem que não anda no conselho dos ímpios":
O que é um ímpio?
Ímpio é uma pessoa que está impossibilitada de agir com piedade, ou seja, é um impiedoso. Nele não há piedade, e não havendo piedade, não há misericórdia.
Muitas vezes já ouvi pessoas me dizendo que os ímpios eram os não crentes, os de fora, daí me surgiu a pergunta: "Em nosso meio (cristão) não existem ímpios?"
Muitas vezes ouvi pessoas me dizendo para não aceitar conselhos de pessoas não crentes, o que me veio outra pergunta: "As pessoas do nosso meio (cristão) estão isentas de me dar conselhor inúteis?"
A melhor maneira de responder a essas e outras questões que possivelmente venham ao ler esse texto, é se atentar para o fato que Cristo é o Senhor da palavra, então toda a interpretação da mesma passa por aquilo que Cristo manifestou em carne, pois ele é o verbo encarnado.
Então, com quem Cristo não andou? De quem Cristou não recebeu ou não levou em consideração o que disseram? Com quem Cristo não se assentou?
Nas escrituras, vemos Cristo andando com publicanos, prostitutas, leprosos, enfermos, pessoas que eram consideradas imundas e pelos religiosos da época, esses eram os ímpios, os escarnecedores, os pecadores.
Porém, com esses próprios religiosos, escribas, fariseus, saduceus, sacerdotes, mestres da LEI, Jesus não andava.
Jesus não vivia no templo pregando o evangelho do Reino para esses, nem parava para lhes dar ouvido, não se sujeitava ao que esses falavam.
Então faço uma pergunta, será que os ímpios estão do lado de fora de nossos templos, ou será que temos ouvido esses nos aconselhando e ditando as regras de conduta que nos levará a ter uma vida de intimidade com Deus? Como se tivessem a fórmula divina, ou uma revelação especial de como Deus quer que os seus vivam para lhe agradar!
A Graça é liberdade em Cristo, acima de qualquer coisa!

*Inspirado em uma mensagem de Caio Fábio*

terça-feira, 3 de junho de 2008

Nicolaítas


Apoc 2:1-7 Eféso- Ao anjo da igreja de Éfeso escreve: Assim diz aquele que segura as sete estrelas em sua mão direita, o que anda em meio aos sete candelabros de ouro. Conheço a tua conduta, tua fadiga e tua perseverança, sei que não podes suportar "os malvados", "puseste a prova os que se diziam "apóstolos" e não o são" , e os descobristes mentirosos. És perseverante pois sofreste por causa do meu nome, mas não esmoreceste, Devo reprovar-te contudo, por teres abandonado o primeiro amor. Recorda-te, pois, de onde caiste, e converta-te e retoma a conduta de outrora. Do contrario virei a ti e caso não te convertas, removerei teu candelabro de sua posição. "tens de bom, contudo, o detestares a "conduta dos nicolaitas", que também "EU DETESTO". Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz "AS" igrejas....(bíblia de jerusalém)

Nicolaítas, em grego, é composta de duas palavras: nikao que significa conquistar ou sobre outros e laos que significa povo comum, povo secular ou laicato. Em outras palavras, nicolaítas significa "dominador do povo".
Nicolaítas, se constitui de um grupo de pessoas que se auto avaliam acima de um cristão comum, trazendo para si uma aclamação da qual não foi dada por Deus. Se trata de uma classe mediadora entre a Igreja e Deus.Com um respeito, honra e toda forma de tratamento diferenciado (muitas vezes até medo) dos demais cristãos. Está claro que o Senhor detesta esse tipo de tratamento, e é o que nós também deveríamos fazer.


quinta-feira, 29 de maio de 2008

Por que desejo a Perseguição?


Recentemente terminei a leitura de um livro que já queria ler havia algum tempo, o título do livro é "A Noite", escrito por Elie Wiesel, um judeu sobrevivente dos campos de concentração da Segunda Guerra Mundial.
Muito inspirador em suas palavras, relatos e contos sobre o sofrimento que dizimou milhões de seres humanos, em sua maioria judeus, por um tirano com "síndrome de deus".
Elie Wiesel não escreveu um livro histórico. Talvez esse seja o diferencial do livro e o fato de ser uma das maiores, se não a maior literatura de um sobrevivente da segunda guerra, que um sobrevivente escreveu.
Elie, conta como era sua fé antes da guerra, como foi durante e como ficou após a guerra.
O que posso afirmar é o que eu já pensava antes de ler o livro e ficou evidenciado depois de lê-lo: que uma forte e marcante tragédia muda por completo até mesmo a natureza das coisas e assim a vida do Homem, ou de um indivíduo.
A seguir, um dos trechos que mais me marcaram e me emocionaram durante a leitura:

"Nunca me esquecerei daquela noite, a primeira noite de campo, que fez de minha vida uma longa e sete vezes aferrolhada. Nunca me esquecerei daquela fumaça.
Nunca me esquecerei dos rostos das crianças cujos corpos eu vi se transformarem em volutas sob um céu azul e mudo.
Nunca me esquecerei daquelas chamas que consumiram minha fé para sempre. Nunca me esquecerei daquele silêncio noturno que me privou por toda a eternidade do desejo de viver.
Nunca me esquecerei daqueles momentos que assassinaram meu Deus, minha alma e meus sonhos, que se tornaram deserto.
Nunca me esquecerei daquilo, mesmo que eu seja condenado a viver tanto tempo quanto o próprio Deus. Nunca."


Podem dizer que sou sádico, louco, maluco, que estou fora da realidade de meu tempo, mas digo com toda a sinceridade que existe: Eu desejo tal sofrimento para nós cristãos! Desejo, sim... Uma perseguição tal qual que faça com que os cristãos sejam provados em sua fé e a Igreja volte aos primórdios que a fez mais que um movimento, que a tornou a coisa mais temida que os poderosos do mundo podiam temer, que os maiores tiranos não conseguiram derrubar e enlouqueciam por não conseguir destruir esse "pesadelo" que se tornou a Igreja de Cristo para eles!
Nem o maior império da época, que derrotou exércitos de homens poderosos e bem preparados, capacitados, fortes, treinados combater os melhores soldados do mundo!
Nem mesmo esse império conseguiu destruir um povo que não usava armas, não revidou aos golpes que sofreram, as torturas, ao esquartejamento, as fogueiras que queimaram a carne de seus corpos ainda com vida, ou aos linchamentos, enforcamentos, suas peles arrancadas como se arrancam a dos animais, aos apedrejamentos, a todo tipo de tortura que alguém pudesse sofrer (se é que haja quem mereça qualquer tipo de tortura).
Talvez você que lê esse texto agora, nem ao menos sabia que cristãos que creram e cultuaram o mesmo Deus que você, sofreram em seus corpos a dor e levaram a marca desse sofrimento pela eternidade.
Olhe o contraste do que é tudo hoje, apesar de ainda existirem lugares onde cristãos são perseguidos e até mortos por pregarem o evangelho, ainda sim a diferença é notória.
Nos gloriamos daquilo que recebemos por um merecimento de termos sido fieis ao dízimo, ou porque fizemos a campanha "tal" até o fim, porque colocamos Deus a prova e o intimidamos, negociamos com o Criador e Senhor de tudo, em troca de migalhas e tesouros que ficarão por aqui depois que partirmos desse mundo.
Me diga o que esses cristãos que sofreram, o que eles fizeram por merecer esse sofrimento? Por que eles também não puderam ser agracidados com a prosperidade, templos luxuosos, carrões, dinheiro, dinheiro, dinheiro...
Por que deseja a perseguição? -talvez você se pergunte-
Porque em toda a história, é fato que sempre que a Igreja foi perseguida, sempre, ela estava mais forte, mais perto de Deus, os sinais eram maiores, mais ela tinha a face de Jesus. Não haviam os filhos "mais amados" que recebiam recompensas maiores que os outros, todos eram iguais e viviam uns em função dos outros.
E todas as vezes que ela não sofreu nenhum tipo de perseguição, ela se voltou para dentro de seus interesses pessoais e se afastou de Cristo.
A guerra marcou o tempo para os judeus, mesmo que essa marca os faça lembrar da dor de um sofrimento, mas mudou o conceito de fé que eles tinham e os ajudou a ver Deus de uma forma mais clara, a conhecer Deus com os olhos sofridos de um velho Jó que perdeu tudo o que tinha e sofrou até a alma e no final de todas as coisas pode contemplar com os olhos o Deus que ele cultuava.
Quando a Igreja parar de olhar seus próprios interesses e olhar de volta para a Cruz, aí talvez ela comece a se identificar com aquele que foi posto nela.


quarta-feira, 28 de maio de 2008

O Rei


Terminei de ler hoje, o primeiro livro da série "As Crônicas de Nárnia" do autor irlandês C. S. Lewis.
O livro, cujo título é "O sobrinho do mago", conta a história de como Aslan, o leão e único personagem que aparece na seqüencia de todos os outros livros, cria o mundo encantado de Nárnia. Também conta as aventuras de Digory Kirke e Polly Plummer que fazem a viagem para essa terra e testemunham a criação de Nárnia.
Bem, não quero me apegar a detalhes do livro, que por sinal é ótimo e me convidou a ler toda a série que contém 7 livros ao todo.
Há uma grande temática cristã incorporada aos livros que contam a saga de Nárnia. E é sobre ela que quero registrar uma coisa que muito me chamou a atenção e me fez pensar, sem muita demora, vou mostrar um trecho em que Aslan convida à Franco (cocheiro), para se tornar o Primeiro Rei de Nárnia, veja o que Aslan diz:

"Pode governar estas criaturas com espírito de bondade e justiça, lembrando-se de que não são escravas, como os bichos mudos do mundo em que nasceram, mas animais falantes e súditos livres?
E ensinará seus filhos e netos a procederem do mesmo modo?

E não escolherão privileiados, nem entre os seus próprios filhos, nem entre as outras criaturas, nem deixarão que uns oprimam os outros?
E se inimigos vierem combater a terra (pois eles virão), será você o primeiro a atacar e o último a bater em retirada?
Se o fizer, terá feito o que um rei deve fazer."

Não sei bem qual a intenção de C. S. Lewis nessa parte do texto. Não sei o que ele queria expressar aí, mas sei bem qual temática cristã tirar desse trecho.
O contexto é o seguinte:
-Franco era um homem do campo, que veio para Londres tentar ganhar a vida e trabalhava como cocheiro, era simples, humilde e um bom homem, sem nenhuma má intenção, é até engraçado em certos trechos onde ele canta louvores ao Senhor e apazigua situações, enfim... Franco era um homem bom, pobre, e não tinha nenhum perfil de rei. E não sei quais, mas Aslan, o criador do mundo de Nárnia, viu qualidades nele que foram capazes de o tornar rei.

Identifico esse ponto com a nossa escolha para o evangelho, para o Reino de Deus. Em como Deus, o criador de todas as coisas, nos escolhe para o seu Reino e nos convida a zelar por ele nos dando a tarefa de amar uns aos outros.
As palavras de Deus para nós não são tão diferentes quanto as palavras de Aslan para Franco.

Se tenho certeza de alguma coisa, estou certo disso, que nenhum homem chamado por Deus, recebeu dele qualquer poder de governar sobre outro homem como quem governa a um escravo.
Estou certo que Deus não intitulou ninguém em sua Igreja como governador de homens, como aquele que ditaria as regras a serem seguidas, como o líder, o cabeça, o governador, o homem do poder, etc.

Acredito, assim como Leon Tolstoi, Ghandi, Martin Luther King, que a melhor sociedade é aquela que se baseia na compaixão.
Esse é o princípio que deu certo na Igreja Primitiva, quando os membros dela viviam em função uns dos outros. Quando todos tinham tudo em comum, eram todos um só coração e uma só mente.

Assim como o Rei de Nárnia foi chamado a servir em função dos habitantes de Nárnia, nós fomos chamados a servir em função dos que habitam no Reino de Deus.
Bem mais poderia dizer, porém, deixo as palavras de Aslan ressoar no coração de vocês.

domingo, 11 de maio de 2008

Dons Ministeriais

Efésios 4:8 Por isso, diz: Quando ele subiu às alturas, levou cativo o cativeiro e concedeu dons aos homens.Efésios 4:9 Ora, que quer dizer subiu, senão que também havia descido até às regiões inferiores da terra?Efésios 4:10 Aquele que desceu é também o mesmo que subiu acima de todos os céus, para encher todas as coisas.Efésios 4:11 E ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres...

DOM= presente, dádiva, talento, aquilo que foi ou é dado.

Essa passagem de Efésios 4 fala sobre a unidade do Corpo de Cristo, e aí está falando sobre os dons ministeriais que Jesus DEU para a Igreja.Existem 5 ministérios eclesiásticos, apenas 5, nada mais e nada menos.Todos nós, membros do Corpo de Cristo temos vocação para 1 dos desses dons, com exceção do Ministério Apostólico, pq?1- Todo Apóstolo foi chamado diretamente por Cristo, não hove alguém que chamasse em nome de Cristo, mas o próprio Cristo foi e chamou aquele que ele escolheu como Apóstolo, a evidência bíblica disso é a palavra usada no texto original: "proskaleo" que é derivado do verbo "kaleo", que tem significado de "chamar", porém proskaleo se refere a chamada direta.2- O ministério apostólico estabeleceu fundamentos para a Igreja (ICor 3:10 e Ef 2:20)3- Na cidade santa haverão apenas 12 fundamentos e sobre eles os nomes dos 12 apóstolos (Ap 21:14)Se alguém quer receber o título de apóstolo nos dias atuais, tem que provar que o próprio Jesus desceu na terra e o chamou; estabelecer fundamentos para a Igreja, lembrando que a bíblia foi finalizada no Apocalípse, logo não há novos fundamentos a não ser os que já existem; e tbm provar como terá seus nomes nos fundamentos da cidade santa já que os que lá estarão são os nomes dos 12 apóstolos bíblicos.Voltando a falar dos dons ministeriais...Eles nos foram dados com uma finalidade:Efésios 4:12 com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu SERVIR, para a edificação do corpo de Cristo.
É para SERVIR e edificar o Corpo de Cristo.Qualquer outro que diga ter um ministério, mas que está fora desse padrão bíblico, NÃO TEM UM MINISTÉRIO ECLESIÁSTICO.Qualquer um que venha com discurso de formação de LÍDERES, desconhece que o texto fala em SERVIR e não liderar.Dons são presentes, há dons e mais dons, Paulo mesmo disse que são vários (ICor 12:4), cada um com sua finalidade, não vou entrar em detalhes sobre eles, nem sobre os tipos de dons, ficarei nos ministeriais, esses 5 citados em Efésios 4.
Os dons de Deus não são negociáveis, não tem como objetivo gerar fundos, mesmo que seja por uma boa causa, não são usados com fins lucrativos, mas como já foi dito, para a edificação da Igreja e serviço prestado aos membros dela.

Atos 8:18-23 Vendo, porém, Simão que, pelo fato de imporem os apóstolos as mãos, era concedido o Espírito [Santo], ofereceu-lhes dinheiro, propondo: Concedei-me também a mim este poder, para que aquele sobre quem eu impuser as mãos receba o Espírito Santo.Pedro, porém, lhe respondeu: O teu dinheiro seja contigo para perdição, pois julgaste adquirir, por meio dele, o dom de Deus.
Não tens parte nem sorte neste ministério, porque o teu coração não é reto diante de Deus. Arrepende-te, pois, da tua maldade e roga ao Senhor; talvez te seja perdoado o intento do coração; pois vejo que estás em fel de amargura e laço de iniqüidade.

Simão certamente queria adquirir o dom de Deus para usar em suas apresentações de feitiçaria e assim administrar o reconhecimento e merecimento que tinha do povo.

Mateus 10:8 Curai enfermos, ressuscitai mortos, purificai leprosos, expeli demônios; de graça recebestes, de graça dai.

Nessa passagem vemos Jesus enviando seus 12 para o exercício ministerial ao qual eles foram vocacionados. Jesus diz claramente para DAREM o mesmo que receberam.O ministério de Deus é concedido gratuitamente, Deus não te cobrou nada e nem vai te cobrar, pois ele te deu, e ninguém recebeu por merecimento, mas por misericórdia.

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Resumo analítico do livro "Ele veio para libertar os cativos"

Um pequeno resumo de um monte de "besteirol" citados no livro "Ele veio para libertar os cativos" da doutora Rebeca Brown, cujo nome verdadeiro é Rute Irene Bailey.
Pg - 36 → Ela conversa com Satã;
Pg - 50 → Fala da existência de lobisomens, zumbis e vampiros;
Pg - 51 → Fala de maldição hereditária;
Pg - 77 → Diz que o físico afeta o espiritual;
Pg - 88 → Alguém pode ser "possuído" por um humano;
Pg - 91 → Demônio usando espírito. Direito legal;
Pg - 92 → Níveis da alma que controlam o espírito;
Pg - 96 → Anjo da guarda;
Pg - 100 → Minha dúvida: quando ocorre a libertação total;
Pg - 102 → O Espírito Santo fez o pator jogar a Bíblia pelo ar e ungir objetos com óleo;
Pg - 105 → Crente possesso;
Pg - 105 → Ignorância abre portas para demônios;
Pg - 107 → Ler livros de artes ocultas também abre portas;
Pg - 107 → Artes marciais idem;
Pg - 107 → Se uma criança é abusada sexualmente, ela está com as portas abertas;
Pg - 107 → Sexo ilícito = infestação demoníaca;
Pg - 108 → Hipnose = porta aberta;
Pg - 110 → Pecados dos pais que são passados aos filhos;
Pg - 111 → RPG não presta;
Pg - 112 → Rock, música de satanás;
Pg - 121 → Demônios hereditários (mesmo em crentes)
Pg - 131 → Corpo espiritual - projeção astral;
Pg - 140 → Às vezes Deus pode levar nosso corpo espiritual para uma luta enquanto oramos;
Pg - 144 → Corpo vivo sem espírito;
Pg - 144 → Comer carne para a batalha espiritual;
Pg - 154 → A salvação não pode estar separada da guerra;
Pg - 155 → Tudo que acontece no mundo físico reflete-se no espiritual;
Pg - 179 → Luta - espíritos humanos;
Pg - 180 → Vampiros e lobisomens existem;
Pg - 212 → Demônios poderosos não saem em 5 ou 10 minutos;
Etc...

Estes são alguns pontos dignos de controvérsias no livro dela.
Download do livro: http://ebooksgospel.blogspot.com/2007/07/ele-veio-para-libertar-os-cativos.html

Esse resumo resumo foi feito por Miriã, retirado do orkut na comunidade "Crer é também pensar".
Veja o link do tópico onde é comentado mais besteiras que essa mulher anda pregando e os crentes andam engolindo: http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?cmm=1024246&tid=2591076342186479861&na=1&nst=1

quarta-feira, 2 de abril de 2008

O verdadeiro adorador


Mateus 25:35-40 Porque tive fome, e me destes de comer; tive sede, e me destes de beber; era forasteiro, e me hospedastes; estava nu, e me vestistes; enfermo, e me visitastes; preso, e fostes ver-me. Então, perguntarão os justos: Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer? Ou com sede e te demos de beber?
E quando te vimos forasteiro e te hospedamos? Ou nu e te vestimos?
E quando te vimos enfermo ou preso e te fomos visitar?
O Rei, respondendo, lhes dirá: Em verdade vos afirmo que, sempre que o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes.

Sempre participei de cultos onde o louvor era bem característico e marcante no sentido de adoração.
Aliás, o termo "adoração" e "adoradores" se tornou muito comum dentro das igrejas.
Existem vários e vários congressos debatendo o tema, ano após ano um novo congresso e uma nova visão e perspectiva do assunto é gerado e levado até as igrejas que se deliciam nesse gigantesco mercado que se tornou a "adoração". Prateleiras e mais prateleiras de CDs, DVDs, Livros entre outros objetos com o tema em destaque.
O tema é constantemente associado com música, até o início da postagem desse texto eu mesmo já associo louvor>música>adoração. O que também se tornou típico nas igrejas e no evangelho atual.
Não quero entrar em conceito etimológico da adoração em si, ficaremos no popular dessa vez!
Ouvimos coisas a respeito do "adorador que Deus busca", da "adoração que Deus anseia em seu coração", entre outras "gírias" evangélicas, mas tudo sempre relacionado ao louvor, a música, ao momento de êxtase emocional, carnal, reações meramente humanas, físicas...
Dentre essas e outras gírias, a mais real e verdadeira dela seria: "É para o Senhor! Tudo é pra ti Deus! Você está adorando ao Senhor, fazendo para Ele e não para homens!"
Entretanto, eu, acredito que nenhum adorador conseguiria expressar de forma tão espiritual e verdadeira sua adoração quanto dando o auxílio necessário aos pobres e necessitados, visitando os cativos e enfermos, dando de vestir aos que sentem frio, enfim...
Lembrando que se nossa adoração verdadeiramente é pra Jesus, toda vez que fazemos uma dessas coisas para qualquer um que precise, é pra Jesus que fazemos.

sábado, 29 de março de 2008

Como encarar uma crítica?


A crítica pode ser encarada de duas formas:

1-Procedente
2-Improcedente

-Quando PROCEDENTE, o indivíduo criticado pode ou assumir o erro, ou então tentar de todas as formas disvirtuá-lo, se justificar, fazer o jogo do empurra-empurra, dar o troco na mesma moeda, etc.

-Se IMPROCEDENTE, a pessoa simplesmente ignora, porque realmente sabe que o que faz é CORRETO e por isso não tem o que justificar.


Leia também o texto http://joe-lagrimadossantos.blogspot.com/2008/03/o-que-criticar.html

O que é uma crítica?


O termo crítica provém do grego crinein, que significa separar, julgar. É um ato do espírito que preserva o que merece ser afirmado e põe em dúvida a pretensão daquilo que vai além de seu domínio de aplicação e, portanto, não merece ser afirmado. A crítica é um julgamento de mérito: tal julgamento é estético, se contempla uma obra de arte; lógico, se contempla um raciocínio; intelectual, se contempla um conceito, uma teoria ou um experimento; moral, se contempla uma conduta. Esse julgamento de mérito é fruto de uma atividade da razão, esse poder de distinguir o verdadeiro do falso, que age como uma espécie de tribunal. Ele pode tomar por objeto a própria razão, pelo exercício da crítica da razão, separando, distinguindo o domínio dentro do qual a razão pode ser exercida daquele em que ela delira a cada vez que pretende conhecer o absoluto, aquilo que tem sua razão de ser em si mesmo e a que não corresponde nada de sensível. Pertencendo à ordem de um ato de espírito que duvida antes de afirmar, a crítica pertence, então, à ordem da liberdade de espírito.

Wikipédia explica!

quinta-feira, 27 de março de 2008

Fazendo a história


Estava lendo o texto "Os corajosos poderiam se levantar, por favor?" de Sandro Baggio e me senti com novas forças para continuar rumo a jornada da perfeição da fé cristã em busca de aperfeiçoar aquilo que acredito, não porque seja cômodo para eu acreditar, mas exatamente pelo contrário, porque é a verdade, porque me confronta, porque me faz ver quem realmente eu sou.

Há pouco tempo estou nessa batalha por um evangelho autêntico, simples, genuíno, puro, e já me sinto calejado, ferido, abatido, as vezes desanimado.

Sei que ainda é cedo para ter tais sentimentos, sou jovem com 22 anos e sei muito pouco sobre o evangelho e menos ainda sobre sofrer em função dele, me sinto até envergonhado em dizer que tenho tais reações citadas acima.

Esse texto do Sandro Baggio, porém, me ajudou a me sentir vivo e em condições de me levantar novamente em condições de lutar por essa verdade.

Não poderia deixar de citar as histórias contadas no texto, de pessoas que em nome da liberdade, se aprisionaram nessa luta e perderam a própria vida, e em alguns casos, nem chegaram a ver sua vitória por completa, mas nunca desistiram, foram fieis a causa até a morte.

Sempre entendi que existissem dois grupos de pessoas que vivem nesse mundo:

O primeiro grupo é formado daqueles que contam a História.
E o segundo grupo, daqueles que fazem a História.

Cansei de contar histórias!

Quero fazer a história! Quero fazer a minha história! Quero fazer a história da minha geração!

Quero ser um "history maker"

quinta-feira, 13 de março de 2008

Obedecer é melhor que sacrificar?

Hoje me deparei com uma frase:

"Obedecer é melhor que sacrificar... é um bonito tema.
Mas o que fazer quando a obediência implica em um grande sacrifício?..."

Myrtes Mathias

O que me fez refletir em coisas que ouvi em outros tempos, outra dimensão, outra vida... Coisas que me faziam agir sem antes pensar nas possibilidades, simplesmente fazer, como se fosse ou estivesse programado.
Agir impulsivamente mediante o comando de uma voz de um alguém que eu acreditava que deveria me ajudar e até dar sua vida a alguém que precisasse, pois que Reino seria esse, se as pessoas as quais devem seguir o exemplo do seu Senhor, preferem ser servidas a servir, preferem ser honradas a honrar, preferem a glória à humilhação pessoal? Acaso fora isso que Cristo nos ensinou com sua própria vida?
E do que me valeria essa tal liberdade que me fora dada mediante a Cruz de Cristo?
Peguemos o exemplo de Cristo...
Este sim, obedeceu! E no fim, foi sacrificado!
Será que existe realmente alguma coerência em tal afirmativa de "Obedecer é melhor que sacrificar"?
Pense nisso!

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

ADÃO E EVA



Gênesis 2:18-24 Disse mais o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea.
Havendo, pois, o SENHOR Deus formado da terra todos os animais do campo e todas as aves dos céus, trouxe-os ao homem, para ver como este lhes chamaria; e o nome que o homem desse a todos os seres viventes, esse seria o nome deles. Deu nome o homem a todos os animais domésticos, às aves dos céus e a todos os animais selváticos; para o homem, todavia, não se achava uma auxiliadora que lhe fosse idônea.
Então, o SENHOR Deus fez cair pesado sono sobre o homem, e este adormeceu; tomou uma das suas costelas e fechou o lugar com carne.
E a costela que o SENHOR Deus tomara ao homem, transformou-a numa mulher e lha trouxe.
E disse o homem: Esta, afinal, é osso dos meus ossos e carne da minha carne; chamar-se-á varoa, porquanto do varão foi tomada.
Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne.


Estava teclando esses dias e a conversa surgiu: "Casamento"; "Vida a Dois".
Bem, aí resolvi postar o que entendo sobre esse lance, e fui na origem... Láaaaaa em Adão e Eva!
Putz! Precisei ir longe pra dizer o que entendo, porque a origem diz tudo para mim!
E como nossa origem na verdade é de Deus (Gn 1:27), vamos entender, ou melhor, tentar entender o que e como entendo essa coisa toda:

1- Deus diz: "FAÇAMOS o homem, a NOSSA, imagem e semelhança"
Façamos e Nossa são expressões que no texto indicam que são mais de um, óbvio até aqui.
Sabemos que Deus é 3 em 1.
Deus vive um plural como se fosse singular!

Isso já me ensina muito na questão de vida a 2.

2- Deus sendo 3 e nós imagem e semelhança dEle, não poderíamos ser 1 (até então Adão), então Deus cria a mulher.
Obs: Deus não estabelece um critério para a criação da mulher, Ele apenas diz que não era bom ao homem ficar sozinho!

Deus cria a mulher na intenção dela ser uma companheira idônea, não uma escrava, ou um objeto de satisfação aos prazeres do homem.

Adão quando recebe a mulher, se sente pleno!

Só posso concluir que vida a 2 tem que ser vivida como 1 só.

Não 1 e 1, cada qual com seu próprio interesse, mas 1 em igualdade. Tem que ser mais que um capricho do ser humano.

Nosso conceito de amor é deturpado, amamos nossos interesses e não sabemos deixá-los em segundo plano em função do interesse alheio. Um amor que visa seus próprios interesses.

Pra Deus é simples ser 3 vivendo como 1... E nós permanecemos sendo 2 sem saber ser 1.

Temos que aprender a viver em função do outro e abrir mão de nossos desejos, como Cristo que viveu em função da humanidade amando-a acima de si mesmo, acima de sua glória divina e se tornando servo daqueles que mais amava.

Aprender que o que podemos fazer pode ser bem melhor do que aquilo que queremos que seja feito para nós e que todo dia seja igualmente novo e uma nova oportunidade para se amar ainda mais e provar para quem se ama que vale a pena viver em função de outro alguém.

Temos que aprender a lição que Deus nos ensina, que Ele sendo Deus, nos amou de forma incondicional, nos perdoando todas as transgressões.
Que Cristo deu a própria vida por nós, porque nos ama de forma incompreendida até então por nós.
Que o Espírito Santo nos auxilia a andarmos em unidade e superar nossas falhas.

Se não nos comprometermos a fazer de tudo isso, exatamente o que aprendemos com nosso Criador, então tudo é em vão.

Amar incondicionalmente como o Pai; nos entregarmos, mesmo que custe a própria vida como Cristo o fez; e andarmos em unidade, vivendo como um só corpo, em auxílio as dificuldades de cada um como o Espírito Santo o faz por nós.

Que ninguém se comprometa a viver menos que isso, pois é o mesmo que viver nada.




quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Unção


Atos 4:26 Levantaram-se os reis da terra, e as autoridades ajuntaram-se à uma contra o Senhor e contra o seu Ungido.


A palavra Ungido no texto é a mesma utilizada pra dizer Cristo.

Cristo, no grego é Ungido.
Messias, no hebraico também é Ungido.

Entendemos ungir, ou unção no portugues como:

1. untar(-se) ou friccionar(-se) com óleo, ungüento ou qualquer substância gorda; fomentar
2. untar ou friccionar com perfumes ou substâncias aromáticas
3. investir de autoridade por meio de unção ou sagração; sagrar

A bíblia mostra dois tipos de unção:

"Está alguém entre vós aflito? Ore. Está alguém contente? Cante louvores. (14) Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e orem sobre ele, ungindo-o com azeite em nome do Senhor (Tiago 5:13-14)

Mas a palavra "ungir" nesse texto, não é a mesma pra definir Cristo, é outra palavra "aleifw"

Cristo ou Messias, era o estado natural do ser humano Jesus, ou seja, ele era "O Ungido", mostrando que não existem variações de unção, mas sim o estado do ser.

Dizer que alguém tem unção disso e daquilo, mostra que existem variações de unção, quando na verdade a bíblia deixa claro haver apenas o estado "Cristo" de ser.

Quando dizemos que temos a unção tal, é o mesmo que dizer que Cristo fez aquilo também.

Seria o mesmo que eu dizer que Cristo estava ungido pra andar de 4, falava labaxuria e labaxaia, dava pulos, gritos, socos no ar, rabo-de-arraia...