terça-feira, 29 de junho de 2010
Ekklesia
"Tu és Pedro; e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja." (Jesus)
Que todo mundo sabe que Jesus não estava falando de templos ou denominações, tudo bem!
Mesmo que alguns insistam em associar Igreja ao Templo e declarar a importância do mesmo e até ousar dizer que não existiria Igreja sem Templo e consequentemente não existiria salvação sem Igreja.
O que Jesus está querendo dizer com edificar a igreja dele então?
Talvez nunca saberemos ou aceitaremos a verdade intrínseca nas palavras de Jesus, talvez...
A palavra Igreja é uma tradução do latim da palavra grega Ekklesia.
Ekklesia é o nome dado por Sólon (legislador, jurista e poeta grego) à Assembléia dos Homens Comuns criada em Atenas cerca de 600 A.C. com a participação de todos os cidadãos homens maiores de 18 anos.
Na Ekklesia, votavam-se questões de interesse da população.
Anteriormente a isso, as votações eram feitas no Areópago, onde se reunia um conselho de aristocrátas atenienses.
Sólon democratizou as votações, mostrando que todos os homens são iguais em direitos e não há, diante do interesse comum, aristocrátas e laicato.
A Ekklesia era muito conhecida nos tempos de Jesus.
Seguindo a lógica de Sólon, o que Jesus está querendo dizer em "edificarei a minha igreja" é reunir um agrupamento de pessoas na mesma feição da Ekklesia já existente, onde todos os homens são livres e iguais em direitos e não há mais pastores, rabinos, padres, bispos ou presbíteros, todos somos iguais.
E o nosso interesse individual é que o interesse coletivo seja a nossa única prioridade.
Não há judeu nem grego; não há escravo nem livre; não há homem e mulher, porque todos sois um só em Cristo Jesus. (Gl 3, 27-28)
sexta-feira, 25 de junho de 2010
Duas razões pra se admirar o Budismo
1
"Não creiais em coisa alguma pelo fato de vos mostrarem o testemunho escrito de algum sábio antigo. Não creiais em coisa alguma com base na autoridade de mestres e sacerdotes. Aquilo, porém, que se enquadrar na vossa razão e, depois de minucioso estudo, for confirmado pela vossa experiência, conduzindo ao vosso próprio bem e ao de todas as outras coisas vivas : A isso aceitai como Verdade. Por isso, pautai a vossa conduta."
( Sidarta Gautama, 500 A.C.)
O que Sidarta diz é parecido com "Amar ao teu próximo como a ti mesmo".
2
Uma vez perguntaram a Dalai Lama:
- O que mais o surpreende na humanidade?
E ele respondeu:
- Os homens que perdem a saúde para juntar dinheiro e depois perdem o dinheiro para recuperar a saúde. Por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem o presente, de tal forma que acabam por nem viver no presente nem no futuro. Vivem como se nunca fossem morrer e morrem como se nunca tivessem vivido...
"Não creiais em coisa alguma pelo fato de vos mostrarem o testemunho escrito de algum sábio antigo. Não creiais em coisa alguma com base na autoridade de mestres e sacerdotes. Aquilo, porém, que se enquadrar na vossa razão e, depois de minucioso estudo, for confirmado pela vossa experiência, conduzindo ao vosso próprio bem e ao de todas as outras coisas vivas : A isso aceitai como Verdade. Por isso, pautai a vossa conduta."
( Sidarta Gautama, 500 A.C.)
O que Sidarta diz é parecido com "Amar ao teu próximo como a ti mesmo".
2
Uma vez perguntaram a Dalai Lama:
- O que mais o surpreende na humanidade?
E ele respondeu:
- Os homens que perdem a saúde para juntar dinheiro e depois perdem o dinheiro para recuperar a saúde. Por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem o presente, de tal forma que acabam por nem viver no presente nem no futuro. Vivem como se nunca fossem morrer e morrem como se nunca tivessem vivido...
Ninguém está seguro
Não estamos seguros!
Nada está seguro!
Segurança não existe!
Pelo menos, não como a maioria dos que conheço estão acostumados a configurá-la.
Pense comigo....
Quando desejamos segurança, o que exatamente estamos querendo? Falando por mim, o que chamo de segurança tem a ver com estabilidade e manutenção de bens, sejam materiais ou não (se é que existe algo imaterial). Tem a ver com garantias de continuidade. Quando falo em segurança, de primeira mão, me parece ter a ver com não ser assaltado ou furtado, não ser agredido ou violentado e continuar vivendo com o máximo de minhas possibilidades, físicas/mentais, disponíveis e atuantes. Esse é o meu conceito básico, assim como o de muita gente.
Agora reflita com acuidade e franqueza, e responda para si mesmo: quem, em todo o mundo, pode GARANTIR essas coisas? Ou pior: quem, em todo o mundo, pode GARANTIR QUALQUER COISA? Plena ausência de dúvidas.... Certeza irredutível e invariável...?
Segurança tem ligação direta com continuar vivo... mas quem pode garantir mais um dia de vida?
Suponho que o problema está justamente no fato de que, pelo que parece, não temos garantia alguma de permanecer. Não temos garantias...
No fim das contas, a vida é sempre uma questão de fé.
segunda-feira, 21 de junho de 2010
Você Decide!
Luis Carlos é um gerente de banco.
Homem honesto, pai de dois filhos e casado com uma bela mulher, Raquel.
Luis Carlos chega do trabalho todo dia, por volta das 18hs, mesmo horário que o escolar chega para deixar seus filhos depois de mais um dia de escola.
Sua mulher tem uma loja de roupas.
Seus dois filhos são Vanessa de 15 anos e Ricardo de 12.
Luis, sempre que chega do trabalho, joga vídeo game com seu Ricardo e depois conversa com Vanessa ou jogam algum jogo com toda família. O jogo preferido deles é Banco Imobiliário.
Nos finais de semana, Luis Carlos leva sua mulher e seus filhos para um sítio que ele comprou quando Vanessa ainda era um bebê; ou as vezes, ele leva a família no cinema, circo, teatro ou show.
Ele ama muito sua família e se da muito bem com seus filhos. Ele não tem do que reclamar em relação a sua vida, ela é perfeita ao seu modo de ver.
O que Luis não sabe é que sua esposa, Raquel, tem um amante que é o seu melhor amigo que também é sócio da loja de roupas.
Os dois tem um caso há 13 anos e Luis nem desconfia. Raquel tem relações com o sócio e amigo do marido ali mesmo, no escritório dos dois. E Ricardo, na verdade, é filho do amigo de Luis.
Certo dia, Luis ganhou de seu chefe, o restante da tarde de folga. Ele poderia sair depois do almoço, mas resolveu nem almoçar e ir direto para a loja de sua esposa para pegá-la para os dois irem juntos almoçar.
Ele não ligou, porque quer fazer uma surpresa para ela, mas ele está na dúvida se antes passa no shopping e compra um presente pra ela, ou se vai direto e leva ela para escolher o presente.
Se ele for direto, vai pegar a esposa no ato da traição.
Se for ao shopping e depois pegá-la, não vai vê-la traindo e continuará pensando que sua vida é perfeita e tem a esposa perfeita.
O que Luis deve fazer?
Você acha que é melhor ele viver a fantasia da vida perfeita ou descobrir de uma vez por todas que sua esposa o trai e o filho que ele pensa ser dele é na verdade de seu melhor amigo?
Você decide!
FIM DA VOTAÇÃO E O RESULTADO FOI 100% PARA QUE LUÍS CARLOS SAIBA A VERDADE
__,,__
Bom, a enquete terminou com o resultado unânime de 100% para que Luis Carlos descubra a verdade em relação a traíção de sua esposa.
Agora vem o resultado da história...
Na verdade, eu já sabia que a maioria escolheria pelo "sim", só não tinha certeza se seriam todos.
Criei a história com essa finalidade mesmo. Saber quantos querem a verdade ainda que isso custe muito caro e desmorone sua vida.
Eu poderia dizer que Luis encontrou sua esposa, ficou louco e aconteceu uma tragédia com morte, ou que ele perdoou, sei lá, isso não me importa, eu só queria saber quantos queriam saber a verdade.
Porque?
Agora vem a explicação...
Todos os dias vemos igrejas abertas e ensinando o evangelho a sua maneira.
Na televisão e nas rádios é a mesma coisa.
Daí, quando alguém percebe que aquela história ali está mal contada, alguém mostra que tem resultados favoráveis e muitas vezes é melhor deixar a pessoa naquele conto de fadas do que revelar a verdade.
Conto de fadas não salva ninguém.
A ilusão pode ser um paraíso pra muitos, mas ainda sim é ilusão.
Se a gente briga pela verdade naquilo que tem a ver com nossas vidas aqui e queremos essa verdade mesmo que ela nos machuque, porque oferecemos meias verdades em relação a Cristo para os perdidos?
Porque com Cristo tem que ser diferente?
Porque não temos o mesmo amor pela verdade quando se trata de Cristo?
Amar a verdade e não incentivá-la a todo custo não é justo!
FIM DA VOTAÇÃO E O RESULTADO FOI 100% PARA QUE LUÍS CARLOS SAIBA A VERDADE
__,,__
Bom, a enquete terminou com o resultado unânime de 100% para que Luis Carlos descubra a verdade em relação a traíção de sua esposa.
Agora vem o resultado da história...
Na verdade, eu já sabia que a maioria escolheria pelo "sim", só não tinha certeza se seriam todos.
Criei a história com essa finalidade mesmo. Saber quantos querem a verdade ainda que isso custe muito caro e desmorone sua vida.
Eu poderia dizer que Luis encontrou sua esposa, ficou louco e aconteceu uma tragédia com morte, ou que ele perdoou, sei lá, isso não me importa, eu só queria saber quantos queriam saber a verdade.
Porque?
Agora vem a explicação...
Todos os dias vemos igrejas abertas e ensinando o evangelho a sua maneira.
Na televisão e nas rádios é a mesma coisa.
Daí, quando alguém percebe que aquela história ali está mal contada, alguém mostra que tem resultados favoráveis e muitas vezes é melhor deixar a pessoa naquele conto de fadas do que revelar a verdade.
Conto de fadas não salva ninguém.
A ilusão pode ser um paraíso pra muitos, mas ainda sim é ilusão.
Se a gente briga pela verdade naquilo que tem a ver com nossas vidas aqui e queremos essa verdade mesmo que ela nos machuque, porque oferecemos meias verdades em relação a Cristo para os perdidos?
Porque com Cristo tem que ser diferente?
Porque não temos o mesmo amor pela verdade quando se trata de Cristo?
Amar a verdade e não incentivá-la a todo custo não é justo!
domingo, 20 de junho de 2010
Keith Green - E o evangelho de Cristo
Keith Green era um músico frustrado que havia gravado dois singles aos 12 anos de idade e, literalmente, sumido do mapa. Vamos reecontrá-lo no início dos anos 70, afundado nas drogas apesar da pouca idade.
Buscou consolo espiritual em religiões orientais mas descobriu que Jesus tinha uma missão para ele. Green leu os evangelhos e detectou o que era óbvio: os cristãos estão cada vez mais afastados de Jesus.
Morador de um bairro de classe média de Los Angeles, resolveu comprar a casa vizinha à sua para hospedar sem-tetos, ex-drogados e prostitutas que tentavam se reabilitar.
Usando seu próprio dinheiro, alugou mais seis casas no bairro com a mesma função.
Logo os vizinhos começaram a reclamar, o que levou Green a adquirir uma propriedade no interior do estado do Texas, onde fundou o que viria a se chamar o "Ministério dos Últimos Dias".
Keith iniciou uma curiosa carreira musical: Green jamais vendia os discos que gravava. Pedia apenas uma contribuição à casa de ajuda a necessitados que mantinha. Contribuição que poderia ser de qualquer valor ou até não ser dada. Seu disco mais bem sucedido teve 200.000 cópias prensadas, das quais 61.000 foram dadas de graça.
As suas músicas tinham como tema a passividade do cristão frente ao sofrimento do próximo e o mercantilismo da religião. Seu apego aos evangelhos era reconhecido.
Em 82, prestes a fazer 29 anos, Green e seus dois filhos, acompanhados de dois integrantes de seu ministério e seus filhos, morreram em um acidente de avião, após voltar de uma pregação. Seu avião, um pequeno Cessna alugado, havia colidido com outro pequeno avião quando aterrisava em sua propriedade.
Sua mulher, Melody, continua o seu trabalho até hoje.
Me seguir é melhor do que se sacrificar
Me seguir é melhor do que se sacrificar
Eu não quero seus dízimos e ofertas
Eu quero a sua vida voltada para me seguir
E eu ouço você dizer que eu estou voltando em breve
Mas você age como se eu nunca fosse voltar
Bem, você fala de graça e demeu amor tão doce
Você me pede leite em abundância mas rejeita minha carne
E não posso deixar de lamentar como será
Se você continuar ignorando minhas palavras
Bem, você ora para prosperar e ter sucesso
Mas a sua carne é algo que eu simplesmente não posso alimentar
Me seguir é melhor do que se sacrificar
Eu quero mais do que noites de domingo e quarta-feira
Porque se você não pode vir a mim todos os dias
É inútil vir apenas por obrigação.
Me seguir é melhor do que sacrificar
Eu quero corações em chamas e não uma oração de gelo
E eu logo estarei voltando
Para te dar
De acordo com o que você deu
A marca da Besta
Em 70 dc, 25 anos após a morte de Jesus o imperador romano Tito devastou Jerusalém, destruindo o Templo principal pela primeira vez. A idéia era acabar com os judeus contrários à presença romana, o que ele conseguiu com relativo sucesso.
Porém, Jerusalém foi reconstruida aos poucos e em 105 dc, João escreve o seu livro do Apocalipse, baseado em outros escritos que circulavam na Judéia, porém associando fortemente os seguidores de Paulo aos conquistadores romanos.
Naquele momento a igreja cristã que chamamos de primitiva estava dividida entre seguidores de Pedro, de Paulo e os que seriam chamados de gnósticos, fiéis aos ensinamentos de Jesus.
Em 130 dc, com Jerusalém já reconstruida, Adriano, imperador romano da época resolve reformar Jerusalém e transformá-la em uma cidade de aparência grega. Destroi o templo mais uma vez e em seu lugar ergue uma estátua de Zeus e no Gólgota (onde Jesus foi crucificado) ergue uma estátua de Afrodite.
Em 131 eclode uma rebelião de judeus insatisfeitos, liderada por Simão, que se intitulava o Filho de Davi. Entre 131 e 136 os judeus foram perseguidos e dizimados. Homens, mulheres e crianças. Ao ganhar finalmente a guerra, em 136 dc, Adriano deu a seguinte opção os judeus que sobraram: Ou serem vendidos como escravos ou permanecerem em Jerusalém, negando completamente a sua identidade e abdicando de qualquer autonomia . Eis o cumprimento da profecia presente em todos os apocalipses que circulavam naquela época: para poder viver na Judéia, os judeus tinham que imprimir na testa (negando a sua identidade) e na mão (Abdicando da autonomia - inclusive financeira) a marca da besta (Adriano).
A grande prostituta nada mais é do que a igreja cristã romana que permaneceu ao lado de Roma na destruição de Jerusalém e influenciando as outras igrejas gentias que inclusive, não receberem judeus que fugissem de Adriano.
Adriano, após a expulsão dos judeus, mudou o nome da região para Palestina, em homenagem aos filisteus, que já habitavam a Judéia antes dos judeus. O judaismo perdeu força como identidade nacional e permaneceu assim até o surgimento do sionismo no século XIX.
A igreja cristã usa o Apocalipse de João como forma de amedrontar os fiéis desde o seu surgimento, já tendo eleito inúmeros anticristos e inúmeras bestas ao longo da história. Nada mais é do que uma lembrança do terror apocalíptico de Pedro, para fazer conversões pelo medo.
Quem quiser saber a opinião do Cristo sobre tudo isto, leia com atenção o sermão profético, onde ele relata exatamente a destruição de Jerusalém por Adriano mas é bem claro: isto é apenas o princípio das dores.
Porém, Jerusalém foi reconstruida aos poucos e em 105 dc, João escreve o seu livro do Apocalipse, baseado em outros escritos que circulavam na Judéia, porém associando fortemente os seguidores de Paulo aos conquistadores romanos.
Naquele momento a igreja cristã que chamamos de primitiva estava dividida entre seguidores de Pedro, de Paulo e os que seriam chamados de gnósticos, fiéis aos ensinamentos de Jesus.
Em 130 dc, com Jerusalém já reconstruida, Adriano, imperador romano da época resolve reformar Jerusalém e transformá-la em uma cidade de aparência grega. Destroi o templo mais uma vez e em seu lugar ergue uma estátua de Zeus e no Gólgota (onde Jesus foi crucificado) ergue uma estátua de Afrodite.
Em 131 eclode uma rebelião de judeus insatisfeitos, liderada por Simão, que se intitulava o Filho de Davi. Entre 131 e 136 os judeus foram perseguidos e dizimados. Homens, mulheres e crianças. Ao ganhar finalmente a guerra, em 136 dc, Adriano deu a seguinte opção os judeus que sobraram: Ou serem vendidos como escravos ou permanecerem em Jerusalém, negando completamente a sua identidade e abdicando de qualquer autonomia . Eis o cumprimento da profecia presente em todos os apocalipses que circulavam naquela época: para poder viver na Judéia, os judeus tinham que imprimir na testa (negando a sua identidade) e na mão (Abdicando da autonomia - inclusive financeira) a marca da besta (Adriano).
A grande prostituta nada mais é do que a igreja cristã romana que permaneceu ao lado de Roma na destruição de Jerusalém e influenciando as outras igrejas gentias que inclusive, não receberem judeus que fugissem de Adriano.
Adriano, após a expulsão dos judeus, mudou o nome da região para Palestina, em homenagem aos filisteus, que já habitavam a Judéia antes dos judeus. O judaismo perdeu força como identidade nacional e permaneceu assim até o surgimento do sionismo no século XIX.
A igreja cristã usa o Apocalipse de João como forma de amedrontar os fiéis desde o seu surgimento, já tendo eleito inúmeros anticristos e inúmeras bestas ao longo da história. Nada mais é do que uma lembrança do terror apocalíptico de Pedro, para fazer conversões pelo medo.
Quem quiser saber a opinião do Cristo sobre tudo isto, leia com atenção o sermão profético, onde ele relata exatamente a destruição de Jerusalém por Adriano mas é bem claro: isto é apenas o princípio das dores.
sábado, 5 de junho de 2010
Adormecido na luz
"O Senhor levou as pessoas até a sua porta
E você os mandou embora
Enquanto sorriu e disse:
Deus te abençõe e vá em paz
E todo o reino dos céus lamentou
Porque Jesus bateu à sua porta
E você o deixou abandonado lá fora"
Trecho de "Adormecido na luz"
Keith Green
E você os mandou embora
Enquanto sorriu e disse:
Deus te abençõe e vá em paz
E todo o reino dos céus lamentou
Porque Jesus bateu à sua porta
E você o deixou abandonado lá fora"
Trecho de "Adormecido na luz"
Keith Green
quinta-feira, 3 de junho de 2010
Deus não existe
Deus não existe. Ele é Ele mesmo pra além de toda essência e existência. Portanto, argüir acerca da existência de Deus é o mesmo que negá-Lo.
Deus não existe. Ele é. Eu existo. Pois existir não é algo que seja pertinente ao que É. Existir é o que se deriva do que sendo, É de si e por si mesmo.
Deus não existe. O que existe tem começo. Deus nunca começou. Deus nunca surgiu. Nunca houve algo dentro do que Deus tenha aparecido.
Deus não existe. Se Deus existisse, Ele não seria Deus, mas apenas um ser na existência.
Se Deus existisse, Ele teria que ter aparecido dentro de algo, de alguma coisa, e, portanto, essa coisa dentro da qual Deus teria surgido, seria a Coisa-Deus de deus.
Existem apenas as coisas que antes não existiam. Existir surge da não existência. Deus, porém, nunca existiu, pois Ele é.
Sim, dizer que Deus existe no sentido de que Ele é alguém a ser afirmado como existente, é a própria negação de Deus. Pois, se alguém diz que Deus existe, por tal afirmação, afirma Deus, e, por tal razão, o nega; posto que Deus não tem que ser afirmado, mas apenas crido.
Deus É, e, portanto, não existe. Existe o Cosmos. Existem as galáxias. Existem todos os entes energéticos. Existem anjos. Existem animais e toda sorte de vida e anima vivente. Existem vegetais, peixes, e organismos de toda sorte. Existem as partículas atômicas e as subatômicas. Existe o homem. Etc. Mas Deus não existe. Posto que se Deus existisse dentro da Existência, Ele seria parte dela, e não o Seu Criador.
Um Criador que existisse em Algo, seria apenas um engenheiro Universal e um mestre de obras cósmico. Nada, além disso. Com muito poder. Porém, nada além de um Zeus Maior.
Assim, quando se diz que Deus está morto, não se diz blasfêmia quando se o diz com a consciência acima expressa por mim; pois, nesse caso, quem morreu não foi Deus, mas o “Deus existente” criado pelos homens. Tal Deus morreu como conceito. Entretanto, tal Deus nunca morreu De Fato, pois, como fato, nunca existiu — exceto na mente de seus criadores.
Assim, o exercício teológico, seja ele qual for, quando tenta estudar Deus e explicar Deus, tratando-o como existente, o nega; posto que diz que Deus existe, fazendo Dele um algo, um ente, uma criatura de nada e nem ninguém, mas que também veio a existir dentro de Algo que pré-existia a Ele, e, portanto, trata-se de Algo - Deus sobre o tal Deus que existe.
A Escritura não oferece argumentos acerca da existência de Deus. Jesus tampouco tentou qualquer coisa do gênero. Tanto Jesus quanto a Escritura apenas afirmam a fé em Deus, e tal afirmação é do homem e para o homem — não para Deus —; pois se fosse para Deus, o homem seria o Deus de Deus, posto a existência de Deus dependeria da afirmação e do reconhecimento humano. Tal Deus nem é e nem existe; exceto na mente de seus criadores.
Deus não existe. O que existe pertence ao mundo das coisas que existem OU não existem. Deus, porém, não pertence a nada, e, em relação a Ele, nada é relação.
Defender a existência de Deus é ridículo. Sim, tal defesa apenas põe Deus entre os objetos de estudo. Por isto, dizer: “Deus existe e eu provo” — é não só estupidez e burrice; mas é, sem que se o queira, parte da profissão de fé que nega Deus; pois se tal Deus existe, e alguém prova isto, aquele que apresenta a prova, faz a si mesmo alguém de quem Deus depende pra existir... e ou ser.
O que “existe”, pertence à categoria das que coisas que são porque estão. Deus, porém, não está; posto que Ele É.
Ser e estar não são a mesma coisa, como o são na língua inglesa. O que existe pertence ao que é apenas porque está. Deus, entretanto, não está porque Ele É.
E quem direi que me enviou?” — perguntou Moisés. “Dize-lhes: Eu sou me enviou a vós outros!” — disse Ele.
Desse modo, Deus não diz “Eu Estou”, mas sim “Eu Sou”. Ora, um Deus que está, não é, mas passou a ser. Porém o Deus que É, mas não está; não pertence ao mundo das coisas verificáveis; posto que Aquele que É, não está; pois se estivesse, seria —, mas não Seria Aquele de Quem procedem todas as existências, sendo Ele apenas um ele, e não Ele; e, por tal razão, fazendo parte das coisas que existem — mas sem poder dizer Eu Sou!
Jesus também falou da sutileza do ser em relação ao estar. Quando indagado acerca da ressurreição pelos saduceus (que não criam em nada que não fosse tangível), Ele respondeu: “Não lestes o que está escrito? Eu sou o Deus de Abraão, eu sou o Deus de Isaque, eu sou o Deus de Jacó. Portanto, Ele é Deus de vivos, e não de mortos; pois para Ele todos vivem”. Assim, os que vivem para sempre são os que são em Deus, e não os que estão existindo. A vida eterna não é existir pra sempre, mas ser em Deus.
Assim, para viver eternamente eu tenho que entrar na dissolvência da existência, a fim de poder mergulhar naquilo que está pra além do que existe; posto que É.
A morte pertence à existência. A vida, porém, se vincula ao que não existe, pois, de fato É.
O que existe carrega vida, mas não é vida. A vida, paradoxalmente, não pertence ao que é existente, mas sim ao que É.
Quando falo de vida, refiro-me não às cadeias de natureza biológica que constituem a vida dentro da existência. Mas, ao contrario, ao falar em vida, refiro-me ao que é para além da existência constatável.
Ora, usando uma gíria de hoje, eu diria: Tillich tem razão quando diz: “Deus não existe!” — pois é isto que hoje se diz quando algo está pra além da existência: “Meu Deus! Esse cara não existe!”. Assim é com Deus: Não existe! Pois é de-mais!(REVERENDO CAIO FÁBIO)
Deus não existe. Ele é. Eu existo. Pois existir não é algo que seja pertinente ao que É. Existir é o que se deriva do que sendo, É de si e por si mesmo.
Deus não existe. O que existe tem começo. Deus nunca começou. Deus nunca surgiu. Nunca houve algo dentro do que Deus tenha aparecido.
Deus não existe. Se Deus existisse, Ele não seria Deus, mas apenas um ser na existência.
Se Deus existisse, Ele teria que ter aparecido dentro de algo, de alguma coisa, e, portanto, essa coisa dentro da qual Deus teria surgido, seria a Coisa-Deus de deus.
Existem apenas as coisas que antes não existiam. Existir surge da não existência. Deus, porém, nunca existiu, pois Ele é.
Sim, dizer que Deus existe no sentido de que Ele é alguém a ser afirmado como existente, é a própria negação de Deus. Pois, se alguém diz que Deus existe, por tal afirmação, afirma Deus, e, por tal razão, o nega; posto que Deus não tem que ser afirmado, mas apenas crido.
Deus É, e, portanto, não existe. Existe o Cosmos. Existem as galáxias. Existem todos os entes energéticos. Existem anjos. Existem animais e toda sorte de vida e anima vivente. Existem vegetais, peixes, e organismos de toda sorte. Existem as partículas atômicas e as subatômicas. Existe o homem. Etc. Mas Deus não existe. Posto que se Deus existisse dentro da Existência, Ele seria parte dela, e não o Seu Criador.
Um Criador que existisse em Algo, seria apenas um engenheiro Universal e um mestre de obras cósmico. Nada, além disso. Com muito poder. Porém, nada além de um Zeus Maior.
Assim, quando se diz que Deus está morto, não se diz blasfêmia quando se o diz com a consciência acima expressa por mim; pois, nesse caso, quem morreu não foi Deus, mas o “Deus existente” criado pelos homens. Tal Deus morreu como conceito. Entretanto, tal Deus nunca morreu De Fato, pois, como fato, nunca existiu — exceto na mente de seus criadores.
Assim, o exercício teológico, seja ele qual for, quando tenta estudar Deus e explicar Deus, tratando-o como existente, o nega; posto que diz que Deus existe, fazendo Dele um algo, um ente, uma criatura de nada e nem ninguém, mas que também veio a existir dentro de Algo que pré-existia a Ele, e, portanto, trata-se de Algo - Deus sobre o tal Deus que existe.
A Escritura não oferece argumentos acerca da existência de Deus. Jesus tampouco tentou qualquer coisa do gênero. Tanto Jesus quanto a Escritura apenas afirmam a fé em Deus, e tal afirmação é do homem e para o homem — não para Deus —; pois se fosse para Deus, o homem seria o Deus de Deus, posto a existência de Deus dependeria da afirmação e do reconhecimento humano. Tal Deus nem é e nem existe; exceto na mente de seus criadores.
Deus não existe. O que existe pertence ao mundo das coisas que existem OU não existem. Deus, porém, não pertence a nada, e, em relação a Ele, nada é relação.
Defender a existência de Deus é ridículo. Sim, tal defesa apenas põe Deus entre os objetos de estudo. Por isto, dizer: “Deus existe e eu provo” — é não só estupidez e burrice; mas é, sem que se o queira, parte da profissão de fé que nega Deus; pois se tal Deus existe, e alguém prova isto, aquele que apresenta a prova, faz a si mesmo alguém de quem Deus depende pra existir... e ou ser.
O que “existe”, pertence à categoria das que coisas que são porque estão. Deus, porém, não está; posto que Ele É.
Ser e estar não são a mesma coisa, como o são na língua inglesa. O que existe pertence ao que é apenas porque está. Deus, entretanto, não está porque Ele É.
E quem direi que me enviou?” — perguntou Moisés. “Dize-lhes: Eu sou me enviou a vós outros!” — disse Ele.
Desse modo, Deus não diz “Eu Estou”, mas sim “Eu Sou”. Ora, um Deus que está, não é, mas passou a ser. Porém o Deus que É, mas não está; não pertence ao mundo das coisas verificáveis; posto que Aquele que É, não está; pois se estivesse, seria —, mas não Seria Aquele de Quem procedem todas as existências, sendo Ele apenas um ele, e não Ele; e, por tal razão, fazendo parte das coisas que existem — mas sem poder dizer Eu Sou!
Jesus também falou da sutileza do ser em relação ao estar. Quando indagado acerca da ressurreição pelos saduceus (que não criam em nada que não fosse tangível), Ele respondeu: “Não lestes o que está escrito? Eu sou o Deus de Abraão, eu sou o Deus de Isaque, eu sou o Deus de Jacó. Portanto, Ele é Deus de vivos, e não de mortos; pois para Ele todos vivem”. Assim, os que vivem para sempre são os que são em Deus, e não os que estão existindo. A vida eterna não é existir pra sempre, mas ser em Deus.
Assim, para viver eternamente eu tenho que entrar na dissolvência da existência, a fim de poder mergulhar naquilo que está pra além do que existe; posto que É.
A morte pertence à existência. A vida, porém, se vincula ao que não existe, pois, de fato É.
O que existe carrega vida, mas não é vida. A vida, paradoxalmente, não pertence ao que é existente, mas sim ao que É.
Quando falo de vida, refiro-me não às cadeias de natureza biológica que constituem a vida dentro da existência. Mas, ao contrario, ao falar em vida, refiro-me ao que é para além da existência constatável.
Ora, usando uma gíria de hoje, eu diria: Tillich tem razão quando diz: “Deus não existe!” — pois é isto que hoje se diz quando algo está pra além da existência: “Meu Deus! Esse cara não existe!”. Assim é com Deus: Não existe! Pois é de-mais!(REVERENDO CAIO FÁBIO)
A graça é para todos
Havia um homem, drogado e morador de rua, que saiu de casa ainda na adolescência por conta de seu vício e foi para outra cidade, longe da sua terra, pois não queria magoar mais os seus pais.
Uma noite, ele passou mal e alguns moradores de rua o levaram as pressas para o hospital e lá ele descobriu que estava com problemas cardíacos por causa do vício.
A única coisa que o salvaria, seria um transplante de coração, caso contrário, ele morreria.
Outro homem, trabalhador e honesto, soube da história dele no mesmo dia que havia perdido seu filho por causa de um acidente.
E conversou com o médico dizendo que queria doar o coração do seu filho ao drogado.
O médico ficou espantado e perguntou se ele estava louco, pois, afinal, se tratava de um drogado e morador de rua que certamente não valorizaria aquilo e voltaria as drogas, destruindo o presente que recebeu.
Ele não se importou com as críticas do médico e insistiu em doar o coração do filho para aquele drogado.
Feito isto, o drogado foi até o homem e o agradeceu muito por tudo que havia feito por ele e disse que a partir daquele momento ele seria para ele como um servo.
O homem olhou para ele e disse que se estivesse grato pelo presente, que voltasse para a casa de seus pais e contasse o que havia sido feito a ele e nunca mais voltasse para as drogas e amasse seus pais e fizesse pelos outros aquilo que havia sido feito a ele.
Assim ele fez!
Uma noite, ele passou mal e alguns moradores de rua o levaram as pressas para o hospital e lá ele descobriu que estava com problemas cardíacos por causa do vício.
A única coisa que o salvaria, seria um transplante de coração, caso contrário, ele morreria.
Outro homem, trabalhador e honesto, soube da história dele no mesmo dia que havia perdido seu filho por causa de um acidente.
E conversou com o médico dizendo que queria doar o coração do seu filho ao drogado.
O médico ficou espantado e perguntou se ele estava louco, pois, afinal, se tratava de um drogado e morador de rua que certamente não valorizaria aquilo e voltaria as drogas, destruindo o presente que recebeu.
Ele não se importou com as críticas do médico e insistiu em doar o coração do filho para aquele drogado.
Feito isto, o drogado foi até o homem e o agradeceu muito por tudo que havia feito por ele e disse que a partir daquele momento ele seria para ele como um servo.
O homem olhou para ele e disse que se estivesse grato pelo presente, que voltasse para a casa de seus pais e contasse o que havia sido feito a ele e nunca mais voltasse para as drogas e amasse seus pais e fizesse pelos outros aquilo que havia sido feito a ele.
Assim ele fez!
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