terça-feira, 24 de setembro de 2013

Antítese

‘’O cristianismo é de uma seriedade tremenda (...), Ser Cristão é sê-lo no espírito, é a inquietude mais elevada do espírito (...). Entretanto, depois de dois mil anos, tudo se tornou superficialidade na cristandade atual ‘’. Soren Kierkegaard 


Eu odeio a hipocrísia que se alastra e deixa um rastro fetido e deplorável.
Eu odeio o cheiro de dinheiro, milagrismo e milagreiros fajutos e aglutinadores.
Eu odeio o falso evangelho de Jesus tratado por "grandes" sobre o púlpito.
Eu odeio te chamar de irmão e nunca lhe dar a mão, o pão, o colo quando necessitas.
Eu odeio essas mentes atrofiadas, muitas vezes "acéfalas" que não conhecem sua história.
Eu odeio os "shows" promovidos todos os domingos, pergunto-me onde está o simples evangelho de vida, empueirado na biblioteca da Vida Abundante?
Eu odeio acusadores que não olham para si próprios, lastimas chamados de "cristãos".
Eu odeio o julgo aprisionador.
Eu odeio ver o nome de Jesus manchado pelo mercantilismo renascente do medievo.


Porém...

Amo a verdade que desfaz o embaraço e exala vida e suáve perfume.
Amo o evangelho doador, curador de corpo e de alma dos que estão "doentes".
Amo o envagelho de Jesus proclamador de Direito, Justiça e Misericórida. 
Amo o te chamar de irmão, suportar suas dores, querer-lhe bem e junto carregar tua cruz.
Amo o conhecer, porque não andarei perdido, e viverei a verdade que liberta.
Amo o simples evangelho promovido nas casas, nas ruas, nas esquinas e em alguns púlpitos (raríssimos) que emanam Reino de Deus, Reino dos Céus.
Amo os humildes de espírito e de coração que vestem panos de saco e não se pôe maior que outrem.
Amo o evangelho libertador.
Amo ver o nome de Jesus ser exaltado pela doação total de pessoas que compreendem a Vida Verdadeira Vida!

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

O escritor

O escritor é uma criança brincando com as palavras
é um arquiteto das letras
é alguém que faz amor com a escrita
é o criador de um universo composto apenas por palavras.

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Desejos

Desejo que meus lábios encontrem nos seus lugar-comum.
Que minha boca se torne tão sua e tão parte de você como se fossemos um só.
Que meu corpo se queime, mas que ele não se consuma, sempre que encontrar o seu.
E que meus olhos ache beleza em tudo toda vez que eu olhar para você. 
Ainda que os anos passem e tudo se transforme.
Que eu te veja sempre bela.

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Adoração Extravagante

E houve o tempo dos "extravagantes", os adoradores que o adoravam por meio da música. Teve seu ápice musical nos tempos onde os elementos se tornaram símbolos do mover de Deus.
A água, por exemplo, era cantada em forma de chuva no mantra exaustivo do "faz chover" que ganhou inúmeras versões e diluviou igrejas por todo o Brasil.
Houve também quem se banhasse em "rios" e arrefecesse sua alma nas "águas purificadoras".
Não tão distante dali, no meio pentecostal, o fogo era mais atrativo. Fogo que também estava presente no meio dos extravagantes. Era tanto fogo que 500° foi pouco diante de tanto calor dos jovenzinhos e jovenzinhas neopentecostais incandescentes e suas vigílias de bençãos natalícias.
Era muito comum ouvir o termo "vento do Espírito" e pedir pra que a terra fosse cheia e diversas outras expressões.
Claro, não podia faltar aí o termo mais clássico no meio das canções bregas e que foge aos elementos naturais: o coração!
Eu ficava imaginando que se tocasse tudo isso em um culto só, ou seja, se todas as canções se concentrasse na terra, fogo, vento, água e coração, quem se manifestaria ali não seria Deus e sim o Capitão Planeta.

domingo, 1 de setembro de 2013

Parafraseando Lewis



Nenhuma dor é para sempre
nenhum sucesso também é
nenhuma alegria ou tristeza
nenhuma conquista, nenhuma perda
o valor de cada coisa é dado de acordo com o tempo que me importo com ela
a única certeza que eu tenho é a insatisfação! Essa eu sempre terei em relação a tudo.
A razão disso? O que procuro não acharei aqui, o que espero não está aqui, não fui feito para esse momento limitado pelo tempo e espaço a que chamamos vida.
A esperança de algo maior após isso é o que alimenta minha alma e aquieta meu espírito.