Uma das maiores, e mais verdadeiras, críticas à sociedade pós-moderna, é que ela funciona como uma sociedade líquida, que dispensa tudo o que é sólido, concreto, duradouro, etc.
As pessoas já não vivem por um motivo além delas mesmas, e é tudo muito passageiro, descartável.
Zygmunt Bauman compara nossa sociedade à um celular. Você o compra e usa, até o final do ano, quando lançam outro celular menor, com mais aplicativos, mais estiloso, ai então, você troca o seu pelo outro, que atende bem mais às suas necessidades do que o ultrapassado.
Já não temos um significado.
Enfim, somos uma sociedade que não sabe o quê, e muito menos porque está tornando a vida uma passagem estúpida e dispensável pelo tempo, fazendo de tudo um tempo vazio, sem significado de nada.