quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Angústia



Oh meu coração, como sangras
como sofres minha alma triste
que escuridão, nunca assim me viste
caminhando por caminhos sem direção
caminhos incertos, indecisão.
O que procuras? O que acharás?
Nunca em mim vistes tamanha paixão
mas como amar, se não ver-te-eis serás ilusão?
Fraquezas do coração!
E tu, o que deveras sentes?
O amor reconhece-te a uma alma ausente
como és grande este inferno de amar
vivendo a procurar, com medo do que achar
és tão amarga, solidão
tão amarga pra ti coração
vos sois que consome em paixão
O que será de mim?
O que será de ti?
oh almas errantes; como dói os cravos de tua punição
como queima estas chamas
fogo de uma paixão
até quando duraste?
tu, vela da imaginação...

Simone Ferreira

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